O Complexo Educacional Santa Cecilia
está mais triste, pois nessa madrugada de segunda feira (10/9) perdeu seu
fundador e chanceler Milton Teixeira, em decorrência de falência múltiplas de órgãos.
Milton
Teixeira tinha 81 anos, era casado e deixa os filhos Sílvia Teixeira
Penteado, Maria Cecília Teixeira, Lúcia Maria Teixeira Furlani, Marcelo
Teixeira, Milton Teixeira Filho, Mohamad Teixeira e Munir Teixeira, além dos
netos Renata Teixeira Penteado Saorine, Marcus Teixeira Penteado, Caroline
Teixeira, Marcelo Teixeira Filho e Lucas Teixeira Furlani.
Para conhecer mais quem foi Milton
Teixeira, segue abaixo texto extraído do site da Notícias da Unisanta
Milton Teixeira: educador, intelectual e incentivador do esporte, foi
exemplo de vida
Por Assessoria de Comunicação
É impossível dizer qual foi o aspecto mais importante da vida de Milton
Teixeira. O empreendedor, o educador, o escritor premiado, o advogado, o ex-
dirigente esportivo e o patriarca da Família Teixeira eram faces da mesma
pessoa, que mudou os rumos da educação e do esporte na Baixada Santista, com
apoio de seus filhos.
Fundou, em 1961, com a esposa Nilza Pirilo Teixeira e a
cunhada Emília Maria Pirilo, o Colégio Santa Cecília, que
deu origem à Universidade Santa Cecília (Unisanta), o maior Complexo
Educacional da Baixada Santista, e um dos mais importantes do País. A
origem foi uma pequena escolinha primária de apenas 26 alunos.
Hoje, o Complexo tem 15 mil estudantes, da Educação Infantil
à Pós-Graduação. Fundou o primeiro curso de Engenharia no litoral, e um dos
primeiros noturnos de graduação do Brasil na área, em 1971. Abriu,
assim, as portas para o aluno trabalhador.. Com a
participação dos filhos Sílvia Ângela Teixeira Penteado, reitora, Lúcia
Maria Teixeira Furlani, presidente, Maria Cecília Pirilo Teixeira,
vice-presidente e Marcelo Pirilo Teixeira, pró-reitor Administrativo, o
Complexo Unisanta tem contribuído para democratizar a educação no País.
O intelectual
Milton Teixeira publicou 12 livros de repercussão nacional. Entre
eles: A Máquina do Tempo, o inexorável da vida, vol. 2 (Editora
Unisanta, 2003); A Máquina do Tempo, o
inexorável da vida, volume 1 (2002); Universidade
Santa Cecília, uma lição de vida, em 2001, pela mesma editora; Ribeiro
Couto, ainda Ausente, livro que proporcionou a Milton Teixeira o
Prêmio Joaquim Nabuco, da Academia Brasileira de Letras (Editora do
Escritor, SP, 1982). Voltaria a debruçar-se sobre o tema com Ribeiro
Couto, 30 anos de Saudade, em parceria com o Embaixador Vasco Mariz
(Editora da UNICEB, 1994).
E mais: Lembranças da Casa Amarela, em 1989; Um
Passado Inesquecível (Gráfica A Tribuna, 1984); Confissões de um
Advogado (Massao Ohno Editora S.A, 1963). Os homens apontaram o veredicto… e
Deus? (Editora Reis, Cardoso, Botelho S.A, 1960.) Imagens Acadêmicas
(Editora Reis, Cardoso, Botelho S.A., 1958), Matemática Comercial para
Concursos do Banco do Brasil S.A. e D.A.S.P. (Editora Melhoramentos, 1955).
Na Academia Santista de Letras, onde tomou posse em 15 de outubro de
1975, teve como patrono Benedicto Calixto, pintor e intelectual alvo de
obras importantes de sua autoria, como Benedicto Calixto –
Imortalidade, em 1992. Milton Teixeira presidiu a Academia nos anos
de 1980 a 1982.
Trabalhou como jornalista em O Diário e em O Estado de S.Paulo, na
sucursal de Santos. Foi membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de
Santos, onde ocupou a cadeira 077 Ruy Barbosa, na qual tomou posse em 14
de novembro de 1961.
Conquistas no esporte
Desde os primeiros anos do Colégio e da Universidade Santa
Cecília, com oficinas e escolinhas, Milton Teixeira incentivou vocações. Em
1973, a Unisanta competiu pela primeira vez no exterior. Sob a direção de
Milton e depois de seu filho Marcelo, a Unisanta transformou-se na maior força
esportiva universitária da natação brasileira.
Milton Teixeira foi presidente do Santos FC de 1984, quando o time se
tornou campeão paulista, até 1986, vice-presidente, em 1976, 1977 e 1983 e
presidente do Conselho Deliberativo de 1989 a 1992. Como presidente da
Liga Santista de Vôlei, chefiou a delegação que foi a Bruxelas, em 1963,
equipe que, sob seu comando, foi campeã do Torneio do Chile, em 1961.
Foi diretor da Liga Santista de Basquetebol, nadador, diretor do Clube
Atlético Santista, campeão santista de bola ao cesto juvenil,
nadador e dirigente de importantes clubes de Santos
Títulos, medalhas e outras homenagens
Destacam-se, entre muitos, os títulos Cidadão Santista, outorgado pela
Câmara Municipal de Santos; Cidadão Vicentino, concedido pela Câmara Municipal
de São Vicente; Medalha de Ouro do Mérito Cultural, pela Prefeitura Municipal
de Santos; Diploma de Honra, pela Federação Paulista de Futebol; agraciado com
o Grão Colar da Ordem do Mérito Futebolístico da Federação Paulista de Futebol,
oficializada pelo Governo Federal do Brasil e pela Sociedade Brasileira de
Heráldica e Humanística.
Outros cargos
Foi eleito e reeleito vice-presidente da Associação Nacional das Universidades
Particulares – ANUP; diretor e delegado regional do Sindicato
das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no
Estado de São Paulo – SEMESP, Foi presidente do Conselho Administrativo da
Pinacoteca Benedito Calixto, de 2002 a 2006. Hoje, Milton é presidente
vitalício da Pinacoteca.